Há muitos defensores da primeira afirmação, mas há também quem defenda que o ótimo é inimigo do bom e que ser “apenas” bom não é necessariamente inferior.
Os defensores do “ótimo” advogam fundamentalmente que ao nos contentarmos em ser simplesmente bons nunca seremos ótimos, pois nunca estamos a apontar para a excelência e nunca faremos o que é preciso ser ótimo. Tem lógica.
Os defensores do “bom” referem que ao estarmos focados em ser ótimos (no futuro) estamos permanentemente insatisfeitos e infelizes (no presente), além de que o esforço exigido para se ser ótimo pode conduzir a resultados negativos, criando mais insatisfação. Tem sentido.
Parece-me que a diferença está naquilo que cada um valoriza mais: os objetivos futuros ou a experiência presente. Mas será que um aspeto exclui necessariamente o outro? Será possível balançar estes dois aspetos, ambos aparentemente válidos?