No final / início de ano normalmente estamos mais propensos a fazer balanços, mas convém não esquecer que a vida anda para frente e não para trás. Qualquer balanço, análise, avaliação (que é sem dúvida necessária) não deve perder de vista a sua maior utilidade e propósito: mudar algo para a frente (na realidade a mudança tem de ocorrer agora, o único sítio em que se pode fazer algo, mas o seu reflexo irá notar-se no futuro – isto do tempo é tricky, e seria todo um outro tema).
Não podemos mudar o passado (embora seja verdade que o podemos reinterpretar, e isso pode ter grande impacto no futuro), mas podemos sempre criar o futuro, através de uma nova atitude e perceção no momento presente.
Daí que podemos fazer a nós próprios algumas perguntas que estimulem mais o nosso avanço, tais como:
. tirando o dinheiro da equação, o que eu começaria (de produtivo!) a fazer amanhã?
. se o mundo terminasse amanhã, do que mais me arrependeria de não ter feito?
. qual a atividade de maior satisfação da minha infância/juventude/adolescência que deixei de praticar?
. se tivesse a certeza que conseguiria, que hábito deixaria para trás já hoje?
. se desaparecesse amanhã, como gostaria de ser recordado?
. qual a pergunta para a qual ainda não encontrei resposta (e o que posso fazer para a encontrar)?
Claro que há mais, e há muitos ângulos a explorar. Mas o importante é tocar em algo relevante, estimulante, motivador. Algo que nos faça levantar da cama, arregaçar as mangas, escavar mais fundo, correr mais longe… enfim, realmente AVANÇAR.
Então, agora, visto que é impossível avançar em todas as direções ao mesmo tempo, escolhe uma dessas coisas em que tocaste, e vai!
Deixa o balanço para trás, escolhe o avanço para frente 😉